terça-feira, 11 de março de 2025

Primeiro amor

Primeiro amor 

Ainda te vejo em meus sonhos sujos,
boca molhada, olhar de luxúria, sem pudor, sem furos.
Me pergunto se lembra da língua que ardia,
quando eu sugava seus seios até você perder a linha…

Seus seios, aliás, malditos, ainda me assombram,
bicos duros pedindo que minha boca os envolva,
chupar, lamber, morder devagar,
até te ouvir gemer, suplicando pra mais.

Mas agora, eu quero sem freio,
te abrir inteira, tomar do meu jeito,
te pôr de joelhos, te ver se entregar,
meter fundo na boca, te ver engasgar.

E depois, virar seu corpo macio,
te abrir com os dedos, lambuzar bem o fio,
lambidas, tesão, meu pau te guiando,
até que te renda, rebolando, rebolando…

O centro apertado da lua nova, te devo faz tempo,
quero ele todo, lambido, sedento,
meter devagar, te ver arfar,
e quando você se acostumar, acelerar sem parar.

Te quero nua, aberta, rendida,
fodendo contigo a noite inteira, perdida,
suando, gemendo, gozando comigo,
até que seu corpo implore abrigo.

Minha fome nunca acabou,
se um dia quiser, já sabe quem sou.

Rio de Janeiro 2004