segunda-feira, 28 de maio de 2012

¡Ay, si te cojo! (temprano por la mañana)


Ao acordar, quero mordiscar seus mamilos arrepiados
passear a língua pelo seu corpo suado, cantinhos salgados.
Beijar seus lábios inchados, provar seu hálito dormido
escutando seus gemidos, quero aproveitar do momento
me embriagar com o suco do seu prazer, degustar seu corrimento.

Se minhas preces forem atendidas, jorrar gosma sagrada no céu
da sua boca, enquanto sugo seu sininho mágico
com a napa encaixada na portinha proibida, fantástico!

Nossas pernas entrelaçadas, explorar seu canal com minha ferramenta
bengadas profundas espaçadas, sentindo a carne suculenta.
Sua anca arrebitada, a trolha entra inteira, semínima é igual a cento e oitenta.

Uma mão passeia pelos seios, te segura pelos cabelos
a outra tapeia (esbofeteia) suas nádegas
as duas apertam sua cintura:
Goza gostoso, gostosura!

Meu dedo talentoso massageia seu anélito
proibido, apetitoso, explícito, inédito.
Com tantas proezas, feliz feito um menino
Jorrar gosma sagrada nas profundezas
do seu intestino, feliz feito um menino.

Guarapari, 13 de maio de 2012

sexta-feira, 25 de maio de 2012

De papo com o mineiro


Debatendo com um amigo músico de Belo Horizonte, disse a ele que na minha opinião a música seria a mais sublime das artes. 
Sábio, o mineiro retrucou:
Pode ser ... mas a Palavra, invenção que dá sentido aos sons, é poderosíssima! Em boca ou pluma errada pode ser perigosa! Aproveite enquanto pode e abuse Dela. Que Ela seja sua espada, sua espingarda.
Ao que respondi:
Mas Mário, sou apenas um poeta amador!
E meu amigo rebateu:
Cavallini, todo poeta ama a dor. O pensamento inspira a dor, o sofrimento é inspirador.

Anchieta, 20 de maio de 2012